O HOMEM BATIZADO
O HOMEM BATIZADO
Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não
acreditar, será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que acreditarem
são estes: “expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem
cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as
mãos sobre os doentes, estes ficarão curados”. [Mc. 16:16-8]
Muitas pessoas embaraçadas nas doutrinas religiosas, querem logo
ser batizar por temer que algum pecado de ignorância, da sua parte, possa
retardar a vinda da prosperidade para sua família. O batismo é mais que isso; é o comprometimento de viver de
acordo com o que Jesus ensinou: praticar a justiça em favor dos pobres e
marginalizados.
Muitos acham que o batismo marca o início de uma nova vida cristã; isso
porque é costume das igrejas [no pretexto de segurar o adepto], logo batizar o
novo convertido; e só depois ensinar a tudo que Jesus nos ordenou a fazer, quando
o certo, seria o contrário: batizar somente após o prosélito ter recebido,
meditado, praticado e por fim, aprovado em todas as instruções espirituais e
confissão de fé que Jesus ordenou. O batismo não é um ingresso que permite a
entrada na vida cristã, mas uma identidade que permite o crente ser reconhecido
a operar na vida cristã.
Portanto, para termos a identidade do batismo, é
necessário que contenhamos o pináculo da ascensão evolucionária humana, em
todos os pontos relacionados à conquista da mente e à auto-identificação com o
Espírito de Deus.
O batismo põe fim à
vida puramente humana do homem – o batismo é o divisor de águas entre este
homem nascido da mulher e o novo homem nascido do espírito que eleva-o a um encontro
sobrenatural de fé com o Pai Celestial; e, como um filho espiritual, se
comungam abertamente.
O batismo na verdade é o grande acontecimento na vida do
convertido, pois esse evento é a ocasião da conferência final, entre a mente
humana e a mente espiritual, do homem ou melhor, é a inauguração do novo
funcionamento real dessas duas mentes, agora feitas uma. O resultado desta
importante passagem batismal demonstra conclusivamente que a nossa alma nascida
do espírito, de modo triunfal, agora domina espiritualmente o nosso intelecto
humano. A mente do homem agora é transformada na mente do Espírito Santo de
Deus.
Desse momento em diante; embora a individualidade de cada mente,
já estivesse a dizer: “Não a minha vontade, mas a Tua seja feita”, agora juntas
numa só, ela nos leva além do batismo tornando o nosso novo caminho, de agora
em diante, uma livre questão da nossa própria escolha – o livre arbítrio; que,
todos pensam que têm, mas, que, só tem, quem recebe o selo do batismo.
O batizado pela fé, recebe a informação indicativa de que a sua
experiência com o livre arbítrio está praticamente realizada no que concerne à
conquista da soberana liberdade espiritual, isso porque antes de crermos e
sermos batizados em Cristo, éramos prisioneiros da rebelião de Lúcifer. Não
tínhamos o livre arbítrio que decide o destino do nosso viver, sempre fiel a
resolução do Pai, subordinando invariavelmente a nossa livre vontade à soberana
vontade do Nosso Pai celeste.
Somente os batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
pode retirar-se para uma comunhão com o próprio Espírito Santo, de um modo tal
que ele possa buscar conhecer a vontade de Deus. Dessa forma estará sempre, o
seu coração humano, entre dois rumos opostos de comportamento:
1. O do forte desejo que tem de alimentar e conduzir o povo — e
todo o mundo — a acreditar e aceitar Jesus como o Filho de Deus e Salvador; e receber
o seu novo Reino espiritual.
2. O de viver e trabalhar nos deveres secular deste mundo para o
sustento da sua família sabendo ser o modo de aprovação do Pai, e ao mesmo
tempo conduzir seu trabalho em favor de outras famílias em necessidade para
continuar a estabelecer o Reino revelando o Pai a manifestar o Seu caráter
divino de amor.
Desse modo, somos sabedor de como funciona a nossa decisão de
continuar vivendo como um homem entre os homens. Por uma humilde decisão, de
haver trocado todas regalias de vivermos no paraíso, à nossa disposição; para
continuar a participar do ministério para o qual escolhemos livremente servir à
Deus neste mundo.
Fonte pesquisa: L.U.
Por Luiz Clédio Monteiro – Set/2018
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